segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O pra sempre, sempre se vai.

Recordo bem o dia em que te vi pela primeira vez, eu no meio de tantas pessoas, era só mais uma, estava ali não porque devesse estar, mas porque algo me levou até ali, talvez o destino. Fiquei ali por horas seguidas e como de costume sai e fui para casa. Até esse episódio tudo estava acontecendo de forma normal, os dias iam se passando, as horas pareciam eternidades e mais um dia fui guiada até você, no mesmo lugar, com pessoas diferentes, com propósitos diferentes e caminhos completamente distantes, naquele dia algo "mágico" se assim posso chamar, aconteceu, os olhares maliciosos acompanhados de sorrisos, as pernas tremendo e as mãos suando, como se tudo aquilo nunca tivesse acontecido antes. E outra vez, fui para casa, mas com outra sensação, uma sensação de desejo iremediável.
Alguma coisas sempre chamam a atenção, algum pequeno detalhe sempre fica na lembrança, aquele olhar de desejo, as mãos percorrendo o corpo, a respiração ofegante, o desejo pelo outro. São lembranças como essas que me perseguem noite e dia, que me fazem pensar em você o tempo todo, me fazem querer uma vida com você, e os dias vão passando, e o desejo continua aumentando, quando sei que não deveria senti-lo e muito menos apreciá-lo. São lembranças de horas juntos, de uma pequena parte da minha vida, mas que hoje são quase toda a vida.

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